Hérnia é a protusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de uma abertura na parede abdominal. Ela pode ocorrer em vários locais, como por exemplo, no umbigo (hérnia umbilical), região inguinal (hérnia inguinal) ou em uma cicatriz de cirurgia prévia (hérnia incisional).
Algumas pessoas nascem com a hérnia. Dependendo do tipo da hérnia ela pode ser encontrada em pessoas jovens ou mais idosas, mais frequentemente em homens que em mulheres. Entretanto, algumas doenças associadas apresentam maiores chances do desenvolvimento da hérnia como: constipação intestinal, tabagismo, doenças da próstata, do pulmão, do coração ou fígado. Estas doenças geralmente aumentam a pressão abdominal e facilitam a ocorrência da hérnia.
Geralmente o diagnóstico é feito por exame físico do paciente no consultório. Quando persistir a dúvida algum exame de imagem pode ser solicitado como ultrassonografia ou Tomografia Computadorizada.
O cirurgião e sua equipe visualizam a hérnia e o defeito na parede abdominal através de uma micro-câmera que é colocada dentro da cavidade abdominal e transmitida em um monitor.
O fechamento da abertura ou fraqueza da parede abdominal por onde a hérnia abaulava é tratado através de uma tela extremamente resistente feita de polipropileno que é usada para fechar o defeito.
As vantagens da cirurgia são muitas: recuperação rápida do paciente (internação de um dia e retorno as atividades em torno de 15 dias); resolução completa da doença; pouca dor pós-operatória; cicatriz cirúrgica mínima; risco pequeno de infecção; baixas taxas de complicações pós-operatória.
Vale lembrar que toda hérnia operada apresenta uma taxa de recidiva (retorno da hérnia) em 1% dos casos. Isso ocorre mais frequentemente em pacientes obesos, tabagistas ou que não aderiram a restrição de carregar peso nos primeiros 30 dias.
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